Nas lápides da mente
sou prisioneira do desejo.
Sou vento
que geme no desalento,
lágrima esculpida em pensamento.
Sou fogo
que arde e ninguém sente,
pedra gasta do muro das minhas recordações
e árvore que balança descontente nos meus olhos
que fogem ao sofrimento.
Sou água da vida,
nascente esquecida.
Sou a palavra que não encontro.