QUISERA EU SER VENTO

No muro da saudade
sobrevoam borboletas.

Quiçá
embaladas nas trevas
duma nostalgia faminta.

De companhia.

Quisera eu ser vento,
livre de amarras.

Ser sol,
acariciando
quem tem frio.

Água cristalina.

Bebida em concha
com as mãos
no perfume da vida.

Afortunados olhos meus,
amantes dos teus.

Suavizam dores
que o tempo levou
na raiz de um pensamento.

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