Ó mar
que bom é aspirar-te,
escutar teu lamento.
Pudesse eu
ficar para sempre em ti.
Juntar lágrimas
que banham meu rosto.
A beleza que tens,
alegras vidas quando em ti
entram para se banhar.
Destróis lares
levando muitos
que não mais
hão-de voltar.
Heróis do mar
que buscam o alimento
para muitas bocas saciar.
Ó mar doce mar
embala-me nos teus braços,
deixa que adormeça
ao som do teu murmurar.
Beleza falsa.
Não há
nada igual a ti,
lavas a minha alma.
Embala-me nos teus braços.