Brilhante e pequena
um dilúvio grande como um poema
Fugiste descontrolada a escorrer,
deixaste um rasto de amargura por eu dizer
da inconformidade do meu sentimento,
que quero esconder até do desalento.
Não saber o que fazer rompe como um grito,
a dor de encarar o medo de reconhecer
que sou uma fraca, que nada consigo conter…
Sinto-me castigada, oca, atirada, caída,
prostrada, esfolada, humilhada…
Não me persigas mágoa.
Deixa-me em paz, deixa-me só comigo
não quero mais de mim, quero menos de tudo
e de ti? Oh, que não me fujas, que não me corras…
Vergonha que me deixas a brilhar
quando não tenho alento de mais conter
É por isso que brilhas,
dos meus olhos te atiras,
da minha boca suspiras
do meu peito rebentas
como a angustia de compreender
que és uma verdadeira maldita por fugires
sem que eu queira,
para dares tudo a saber.
Data | 04-10-2010 |
De | FERNANDA |
Assunto | ADOREI |
por isso que brilhas,
dos meus olhos te atiras,
da minha boca suspiras
do meu peito rebentas
como a angustia de compreender
que és uma verdadeira maldita por fugires
sem que eu queira,
para dares tudo a saber. VOU PARTILHAR