É na saudade de mim que me procuro,
nas colinas do tempo no silencio
agora companheiro da minha imagem
Entre prados verdes,de mil cheiros
no canto dos pássaros no som da
água que desliza da cascata.
Na melodia da cigarra.
Do ver-dor os dias alimenta, de melancolia
como se nada mais a vida fosse!
É na flor aberta,no pólen do pensamento que
renasce uma lágrima de mim ausente!
Um passado ainda recente no fervilhar,
da ilusão procuro curar as chagas da mente
juntar estilhaços duma vida crucificada
pelo tempo.
Mais forte que eu, aflui ao coração o fel
do esquecimento, entre a vontade distante
duma felicidade ausente em me reencontrar.