NOS AIS DO VENTO

Nos ais do vento ruídos,
rangeres de portas,
a fragilidade da bondade
nunca reconhecida.

A terra gritante revolta-se,
nada a respeita.

Despontam estrelas
inclinando saudavelmente a cabeça
perante luares enfeitiçados.

Entre o brilho amordaço-me
quando teimam destruir um todo
que habita em cada ser abençoado.

Gentes,
Pensamento
batendo de frente
com falta de amar e ser amado.

Aspiro o gotejar da chuva
arrefecendo este rosto afogueado
em memórias.

Comentários

Não foram encontrados comentários.
 

© 2010 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátis Webnode