Nos ais do vento ruídos,
rangeres de portas,
a fragilidade da bondade
nunca reconhecida.
A terra gritante revolta-se,
nada a respeita.
Despontam estrelas
inclinando saudavelmente a cabeça
perante luares enfeitiçados.
Entre o brilho amordaço-me
quando teimam destruir um todo
que habita em cada ser abençoado.
Gentes,
Pensamento
batendo de frente
com falta de amar e ser amado.
Aspiro o gotejar da chuva
arrefecendo este rosto afogueado
em memórias.