Perdi-me
na vontade do nada.
Quiçá
minha alma vagueie
nas ruas densas
dum imaginário.
Quiçá
serei pedra esculpida.
Forma
humana onde nada
conseguem ver-me.
Quiçá
serei borboleta chorosa,
pousada onde não devo.
Sinto que nada sinto.