Sigo na direcção do nada.
Sou barco à deriva
num mar revolto
quão revoltos
meus sentimentos.
Sou a junção do desalento.
Fúria do céu
que não me vem buscar.
Nas entranhas
esmiúço pouco a pouco
um porquê não encontrado.
Choro
nesta torrente
de lágrimas secas.
Desfiando
rosários de promessas
em ânsia alucinante
de um anjo vestido de negro.
Quiçá apareça em breve,
levando-me aos braços
de uma vida destronada.
Data | 11-11-2010 |
De | Lila |
Assunto | furia do céu que não me vem buscar |
Minha linda amiga, poetisa que tanto admiro, há tanta beleza nos teus versos de desencanto e indignação! Que bom que os poetas transformam as dores em beleza e as trazem ao mundo já filradas... Parabéns, linda!
Beijo grande.
:)
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Data | 11-11-2010 |
De | Sameiro |
Assunto | Fúria do Céu......................... |
Olá Querida amiga, adorei é profundo como sempre!! Só que a esperança é
a última a morrer!! Beijos doces...do amigo António, vou partilhar no Mural.
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Data | 11-11-2010 |
De | Iveta Rodrigues |
Assunto | Desalento |
É notório o desalento e o cansaço pela vida, neste poema...Contudo, devo dizer que é para a frente que devemos seguir e ver que a vida tem coisas lindas: a família, os amigos e os momentos que se passam com eles.
Beijinhos, Mi e força!!!
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Data | 10-11-2010 |
De | surella... |
Assunto | furia do ceu que nao me vem buscar... |
surella querida do meu coracao...adorei! fantastico mesmo...parabens linda...continua sempre lutadora...beijinhos cheios de saudades...:)*